[Diva do Dia] Jayne Mansfield
Olá olá!
Bom, antes de mais, quero agradecer de coração a todas as pessoas que têm comentado aqui no blog e que têm deixado um "Like" na página do blog no Facebook, que tem crescido muito nos últimos dias (bom, devem ter contribuido os posts agendados, que eu deixo programados e o próprio Facebook vai postando em catadupa, conforme os horários que eu agendo, o que faz com que a página seja quase constantemente atualizada! rs).
Queria, também, deixar um recado para a Nicole Olive, do blog "Uma Noite Em Paris": Não sei porquê, não consigo comentar no teu blog :( Não aparece o link para comentar :( Muito obrigada pelo carinho e parabéns pelos teus posts.
Bom, e agora, de volta à programação normal :)
Conhecem Mariska Harghitay, a Olivia Benson de "Law & Order: SUV"?
Mariska é filha de uma das mais marcantes divas da História de Hollywood, Jayne Mansfield, um verdadeiro poço de contradições: a despeito do seu QI elevado, grande talento e vontade de interpretar papéis sérios, Jayne, que tocava piano e violino, ficou conhecida como uma "loura burra"; durante a vida inteira teve dois sonhos contrastantes: ser mãe e ser uma estrela. Ao mesmo tempo que se tornou numa carinhosa mãe de 5 filhos e que adorava animais, Jayne acabou por ser, igualmente, uma atriz famosa pelos seus atributos físicos e ambição.
Quando Paul
voltou da Coreia, Jayne conseguiu convencê-lo a mudarem-se para Los Angeles, onde imediatamente perseguiu o seu sonho, fazendo testes em vários estúdios.
Corria a época das
“blond bombshells” (bombas louras,
espécie de “discípulas” de Jean Harlow, tipicamente louras platinadas,
curvilíneas e ingénuas), das quais fizeram parte, igualmente, Marilyn Monroe, Lana
Turner, Betty Grable, Anita Ekberg, Mamie Van Doren, Diana Dors, Kim Novak,
entre outras, por isso os estúdios aconselharam Jayne a pintar o cabelo de louro, o que ela acabou por fazer (curiosamente, não era essa a vontade dela, pelo que fazia questão de usar, sempre que podia, uma peruca castanha).
A obsessão pela carreira era tão grande que Jayne acabou por negligenciar o casamento. Paul não consegui suportar mais a situação e os dois acabaram por se separar. Jayne passou a viver apenas para a carreira e para a filha, que fazia questão de levar sempre com ela.
Em busca de personagens diferentes, chegou a pintar o cabelo de preto e procurar um papel como "nativa americana", mas não conseguiu. Acabou por voltar ao seu aspeto de "blond bombshell", onde conseguia sempre ter trabalho. Várias vezes, tentou papéis mais sérios. No entanto, para Hollywood, seria sempre a "blond bombshell". Assim, resolveu contratar vários agentes para ajudá-la na sua carreira e conseguiu protagonizar o thriller "Burgler" e o produtor Paul Wendkos viu nela o talento que ninguém mais queria ver: Jayne não era a "loura burra" que Hollywood tinha feito dela. Era inteligente, persistente, talentosa e lutadora.
Foi, então, aconselhada a seguir as pegadas de Betty Grable, a rainha das pin ups, outra "blond bombshell", que ganhou o respeito de Hollywood ao fazer musicais na Broadway... e assim foi. Embora novamente no papel de "blond bombshell", Jayne foi um estrondoso sucesso na sua estreia na Broadway, incluisive por parte da crítica, ganhando o epíteto de "a mais inteligente das louras burras" (ok, vamos tomar isso como um elogio, que é melhor! rs).
Foi então que Jayne conheceu o famoso culturista (e ex-Mister Universo) Mickey Harghitay e foi, segundo ele, "amor à primeira vista". Foi a época áurea de Jayne Mansfield: casou com Mickey, foi aumentando a família e a sua carreira foi subindo cada vez mais. Naquela época, Marilyn Monroe passava uma fase difícil e tornara-se muito temperamental, acabando por causar problemas aos estúdios, pelo que Jayne acabava muitas vezes por ser escolhida para papeis que supostamente seriam para Marilyn. chegando a trabalhar 18 horas por dia.
Contudo, nada dura para sempre e a felicidade de Jayne foi sol de pouca dura: começou a ter problemas, devido à sua insistência em interpretar mais papeis dramáticos e que mostrassem o seu talento. A sua carreira ia decaíndo cada vez mais e Jayne começou a ficar fora de si, querendo dar nas vistas, com decotes como o que mostra na famosa foto em que a igualmente curvilínea Sophia Loren a olha com ar de censura.
Em 1962, um naufrágio deixou Jayne e Mickey presos numa ilha e foram dados como mortos. Jayne foi acusada pela imprensa de ter armado tudo, como uma manobra de marketing. Toda a pressão e o decair da carreira levaram Jayne a uma de depressão, em que se entregou ao álcool e às relações extra-conjugais. No entanto, obteve o perdão de Mickey, que sabia que ela não estava em si.
Entretanto, Marilyn Monroe morreu e foi o fim da era das bombas louras. Jayne estava cada vez mais caída em desgraça. Viciada em mostrar o corpo e em álcool e comprimidos, contava com o apoio incondicional de Mickey, com quem teve mais uma filha, Mariska. No entanto, o casamento não durou muito mais tempo. Jayne tinha entrado num caminho sem volta, acabando por se apaixonar pelo produtor Matt Cimber, e pediu o divórcio, casando com Matt. Em pouco tempo, porém, viu a loucura que tinha cometido. Foi vítima de violência doméstica e tornou-se cada vez mais auto-destrutiva, irreconhecível física e psicologicamente. Acabou por pedir o divórcio. Para conseguir a custódia do filho, arranjou um bom advogado, sam Brody, com quem se envolveu... mas também ele era abusivo para com ela e Jayne Marie e ela voltou ao vício, ficando cada vez mais perturbada mentalmente.
A amizade com Mickey persistiu. No fundo, o amor nunca acabou. Em 1967, depois de uma conversa por telefone entre ambos, Jayne teve um acidente de automóvel e morreu, com apenas 34 anos. Os 3 filhos pequenos, que dormiam no banco de trás do automóvel, escaparam miraculosamente ilesos.
Jayne Mansfield será sempre lembrada como a loira curvilínea cujo talento não foi bem aproveitado pela indúsitria cinematográfica... e como a "loura burra" que, afinal, possuía um QI de 160, falava 5 línguas diferentes, foi estrela de cinema e da Broadway, gravou duas músicas e com Jimi Hendrix e conseguiu ser mãe de uma grande prole e estrela, como sempre sonhou.
Jayne Mansfield será sempre lembrada como a loira curvilínea cujo talento não foi bem aproveitado pela indúsitria cinematográfica... e como a "loura burra" que, afinal, possuía um QI de 160, falava 5 línguas diferentes, foi estrela de cinema e da Broadway, gravou duas músicas e com Jimi Hendrix e conseguiu ser mãe de uma grande prole e estrela, como sempre sonhou.
DIVA mesmo ela, lindissima ♥♥
ResponderEliminar~ gislei.com
Diva total, né! Só é triste ver o que a fama fazia com as mulheres como ela, elas realmente se acabavam com o passar do tempo, o que é uma pena já que são lindas, ela era linda!
ResponderEliminarPois é, também gostaria de comentar no blog da Nicole, mas não dá. Uma pena a carreira e vida de Jane ter acabado assim. Seu blog é maravilhoso e desejo muito sucesso e mais seguidores <3
ResponderEliminarBom fim de semana!
vintagepri.blogspot.com
Nossa, que vida trágica :( Pena que muitas talentosas acabam assim, não só ela :(
ResponderEliminarBeijos! http://sugar-dance.org/blog
Maryy *-* que saudade daqui e de você! nossa to super em falta com o blog, mas voltei ahahaha
ResponderEliminarvou voltar em breve com mais posts de inspiração!
AII que lind que tá o novo layout, adorei o topo *----*
nossa que super conhecidência ahaha eu assisti esse seriado ontem de manhã ahahah não conhecia a Jayne, mas são bem parecidas :D
e a mídia sempre fazendo as mulheres se rebaixarem, uma mulher pode sim ser LINDA e inteligente tsc tsc ahhhaha
Caramba, que história! que mulher forte, adorei conhecer a história dela, essa sim é uma diva! :)
japona.mairanamba.com
Hello! Passando pra dizer que tem post novo no blog ;) Beijossss
ResponderEliminarvintagepri.blogspot.com
É uma pena que tudo tenha acabado tão tragicamente para a Jayne. Não conhecia muita a história dela, então o post foi bem bacana! Beijos
ResponderEliminar