Inauguração
Depois de dezenas de blogs de vários tipos, resolvi criar este, dedicado à minha paixão pelos anos 40/50 e o estilo retro/vintage/pin up.
Na verdade, eu sou e sempre fui totalmente fascinada pelos anos dourados de Hollywood (década de 50). Desde o glamour aos figurinos, ao estilo de vida, à música, ao cinema… Enfim, de tudo um pouco. Sempre fui louca pelos filmes musicais e pelo glamour das atrizes, como a Rita Hayworth, que eu, quando criança, achava a mulher mais linda e elegante que eu já tinha visto. Ao mesmo tempo, amava a infantilidade e comicidade da Marilyn Monroe.
Hoje
em dia, o estilo dos anos 50 (tal como de 40 e 60) tem vindo a ganhar
muita expressão, novamente. As pin-ups (modelos de beleza e sensualidade
feminina da época, numa espécie de emancipação da mulher) ganharam
versões atuais, umas mais conservadoras, outras mais… como direi?
Expressivas. Acho que é essa a palavra certa, pois usam o estilo vintage
e o próprio corpo (coberto de tatuagens) como forma de expressão.
No meu caso, eu pertenço ao estilo de pin-up conservador: não tenho
tatuagens nem sou feminista, mas sou totalmente a favor do estilo
estético, musical e de vida, inclusive da emancipação da mulher… Agora,
vocês perguntam: como é que ela é a favor da emancipação das mulheres se
diz que não é feminista? Não é um contrasenso? A minha resposta é não.
Não é um contrasenso.
Na verdade, acho que os primórdios do feminismo foram maravilhosos. Afinal de contas, mulheres ou homens, somos todos seres humanos, pelo que todos os direitos humanos deverão ser aplicados da mesma forma a homens e mulheres. Ambos merecemos a mesma dignidade… Simplesmente, hoje em dia, o feminismo deixou de ser uma luta por direitos e tomou a forma de “machismo de saias”, a ponto de eliminar atitudes que eu considero serem indicadores de uma boa educação. Tudo aquilo que cai em exagero perde o sentido e foi o que aconteceu com o feminismo.
Pessoalmente, não suporto falta de cavalheirismo. Gosto que os homens me dêem o lugar, abram a porta para eu passar, puxem a cadeira para eu me sentar… Não tem nada a ver com machismo, mas sim com educação. Da mesma forma como, quando eu era criança, era tratada como criança e espero ser tratada com a deferência devida aos idosos, quando for velhinha, quero ser tratada como mulher e não como homem, com cavalheirismo. Só isso.
Bom, o post já começou a ficar imenso.
Fiquem com umas fotos minhas de “pin up tradicional” e até o próximo post
Na verdade, eu sou e sempre fui totalmente fascinada pelos anos dourados de Hollywood (década de 50). Desde o glamour aos figurinos, ao estilo de vida, à música, ao cinema… Enfim, de tudo um pouco. Sempre fui louca pelos filmes musicais e pelo glamour das atrizes, como a Rita Hayworth, que eu, quando criança, achava a mulher mais linda e elegante que eu já tinha visto. Ao mesmo tempo, amava a infantilidade e comicidade da Marilyn Monroe.
Na verdade, acho que os primórdios do feminismo foram maravilhosos. Afinal de contas, mulheres ou homens, somos todos seres humanos, pelo que todos os direitos humanos deverão ser aplicados da mesma forma a homens e mulheres. Ambos merecemos a mesma dignidade… Simplesmente, hoje em dia, o feminismo deixou de ser uma luta por direitos e tomou a forma de “machismo de saias”, a ponto de eliminar atitudes que eu considero serem indicadores de uma boa educação. Tudo aquilo que cai em exagero perde o sentido e foi o que aconteceu com o feminismo.
Pessoalmente, não suporto falta de cavalheirismo. Gosto que os homens me dêem o lugar, abram a porta para eu passar, puxem a cadeira para eu me sentar… Não tem nada a ver com machismo, mas sim com educação. Da mesma forma como, quando eu era criança, era tratada como criança e espero ser tratada com a deferência devida aos idosos, quando for velhinha, quero ser tratada como mulher e não como homem, com cavalheirismo. Só isso.
Bom, o post já começou a ficar imenso.
Fiquem com umas fotos minhas de “pin up tradicional” e até o próximo post
Mary, eu não acho que o feminismo de hoje em dia de tornou um machismo de saia. O machismo de saia existe sim e tem até um termo pra isso: femismo. Uma pessoa que acredita no femismo é femista, e não feminista. O feminismo luta por direitos iguais, mesmos salários, mesmas oportunidades, e o mais importante: liberdade para os dois sexos. Homens não têm que ser machões e não chorar, no feminismo eles podem sim mostrar seus sentimentos, como mulheres também podem escolher se vão ser mães, se vão trabalhar fora, com o que vão trabalhar, e não serem julgadas por nada disso (entre outras coisas, né).
ResponderEliminarEsses termos sempre são confundidos mas eles são muito diferentes! :)
beijos
Olha! Dessa eu não sabia. Então, é isso: sou feminista, mas não femista. Obrigada por me elucidar quanto a isso! :-)
EliminarBeijinhos