Manual Básico da Pin Up Moderna?


Oláááá! Voltei!!

Há algum tempo, escrevi este texto acerca daquilo que eu acho que é ser pin up e da minha experiência (nem sempre positiva) no mundo vintage/retro.

De lá para cá, algumas coisas mudaram, mas o essencial continua: qualquer uma pode ser pin up. Basta apreciar o estilo e saber do que se trata, de onde veio, o contexto histórico e cultural e... Ok, acabei por perceber que não é tão simples assim. Qualquer uma pode ser uma pin up, sim. Mas existem, sim, alguns passos básicos (embora nenhum obrigatório, além de que estamos sempre em fase de aprendizagem - e eu não sou nenhuma autoridade na matéria, como é óbvio! Aliás, quem o é?). São apenas alguns detalhes que eu, pessoalmente, considero importantes.

Antes de tudo, não basta ver o "Cry Baby" (eu própria nunca o vi!), o "Grease" ou até o "Regresso ao Futuro", ou ouvir "Crazy Little Thing Called Love" dos Queen ou uma playlist do Michael Bublé. Não. Claro que não. Pelas patilhas do Elvis! Podemos até não gostar dos filmes e músicas produzidos realmente nas décadas que retratamos, mas temos, pelo menos, que conhecê-los, saber do que se fala.


E nem se atrevam a pensar que as únicas divas da época eram a Marilyn Monroe e a Audrey Hepburn! Essas foram apenas as que o mundo atual escolheu como ícones vintage. Aliás, se vos falarem em Rita Hayworth, Sophia Loren, Ava Gardner, Ingrid Bergman, Julie Andrews, Doris Day, Jayne Mansfield, Grace Kelly, Elizabeth Taylor ou Lana Turner, por exemplo, e vocês não tiverem a menor ideia de quem raios estão a falar, sorriam e disfarcem. Mudem de assunto. É um sinal de alerta. Anotem mentalmente os nomes e, assim que possível, disfarçadamente, pela vossa rica saúde de pin up, perguntem ao tio Google!

Já agora, se o único nome que vos vem à cabeça, quando ouvem a palavra "pin up" é a rebelde Bettie Page, ou até a fofa em forma de desenho animado Betty Boop, talvez seja melhor saberem que a chamada "Rainha das Pinups" (e protagonista do filme "Pin Up Girl") foi outra Betty. Betty Grable.

E, pelo amor da Santa Cereja, não se esqueçam de um pormenor, que pode ser importante (dependendo do interlocutor): por favor, sejam educadas. Rebeldes ou não, não interessa. Uma pin up, supostamente, deverá ser sempre feminina e com classe. Saber estar e saber falar são um must. Obviamente que nem sempre será fácil, mas não custa fazer um esforço. Também não é preciso andar a estudar os livros de etiqueta da Paula Bobone. Menos! Nem oito, nem oitenta. Até porque pin up que é pinup é (quase forçosamente) desastrada. ;)

Ah, convém, igualmente, saber o que significa "pin up" (do Inglês "pendurar"). De forma muito resumida e simplista, eram imagens que os soldados penduravam com um pionés, nas paredes das casernas, junto aos seus beliches. Alguns, tinham as fotos das mulheres e namoradas, outros (a maioria) de atrizes e modelos e outros ainda, ilustrações de mulheres em poses sensuais e, normalmente, desastradas.

Foi então que pensei: porque não escrever tudo isso no blog? Bom, Audrey Hepburn seja ruiva, se não é o que vou fazer! 😇

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